Existem compostos moleculares em que o número de átomos presentes não pode ser explicado, considerando-se a ligação covalente comum. Neste caso, ocorre compartilhamento de pares de elétrons de um único átomo. Esse tipo de ligação recebe o nome de covalente dativa ou coordenada.
Observe o caso especial do SO2 (Dióxido de Enxofre). Tanto o enxofre quanto o oxigênio pertencem ao grupo 6A. A ambos faltam dois elétrons para que se complete o octeto.
Onde podemos “encaixar” o outro átomo de oxigênio?
Depois da formação da ligação dupla, tanto o átomo de enxofre quanto o de oxigênio já completaram seus octetos. Quando isso acontece, e mais átomos poderão fazer parte da molécula, estes se unem por ligações covalentes dativas ou coordenadas. No caso citado, o átomo de enxofre apresenta dois pares de elétrons que não foram utilizados em nenhuma ligação (pares de elétrons não-ligantes ou pares de elétrons livres). O segundo átomo de oxigênio se aproxima e também passa a usar um desses pares eletrônicos do enxofre. O par passa a pertencer tanto ao enxofre quanto a esse “novo” oxigênio (como na ligação covalente “normal”). A diferença é que, nesse caso, o “dono” original do par era o enxofre, enquanto na covalente “normal” cada átomo é “dono” originalmente de apenas um elétron de cada par compartilhado. Veja estrutura de Lewis abaixo:
Fórmula Estrutural do SO2 |
Informações retiradas do portal Infoescola.
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